Mudança no perfil do comprador redefine critérios de valor e reposiciona projetos imobiliários no estado
A valorização dos condomínios horizontais em Goiás está diretamente associada a uma transformação estrutural no comportamento do comprador imobiliário no Brasil. No cenário pós-pandemia, a demanda por casas com maior oferta de espaço, áreas abertas e infraestrutura voltada à qualidade de vida passou a influenciar não apenas a decisão de compra, mas também a precificação e a competitividade dos empreendimentos.
Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indicam que a procura por imóveis residenciais horizontais cresceu de forma consistente nos últimos anos. Em Goiás, esse movimento é reforçado por levantamento do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-GO), divulgado em dezembro de 2024, que aponta aumento da demanda por casas e condomínios horizontais no estado.
Para o CEO do Grupo Rei Urbanismo, Vinícius Kerley, esse novo contexto tem tornado mais claros os atributos que efetivamente sustentam a valorização dos empreendimentos. “O comprador passou a avaliar o imóvel como um conjunto de atributos que impactam a experiência de morar e o valor do ativo ao longo do tempo. Planejamento urbano, qualidade de vida e diferenciais conceituais hoje influenciam diretamente a precificação dos empreendimentos”, afirma.
Saiba quais são os cinco fatores centrais que valorizam os condomínios horizontais:
1. Qualidade de vida incorporada ao projeto
A qualidade de vida deixou de ser apenas um discurso de marketing e passou a integrar a estrutura dos projetos. Empreendimentos que entregam ambientes funcionais, áreas de convivência e espaços voltados ao bem-estar tendem a apresentar maior resiliência de valor ao longo do tempo.
2. Urbanismo planejado
O planejamento urbano ganhou protagonismo na estratégia das incorporadoras. Desenhos mais eficientes, hierarquia clara de vias e espaços, integração entre áreas privadas e coletivas e organização do uso do solo impactam diretamente a funcionalidade do condomínio e a percepção de solidez do investimento.
3. Integração com áreas verdes
A presença de áreas verdes integradas ao traçado urbano do condomínio tornou-se um diferencial competitivo relevante. Além de atender a uma demanda crescente por contato com a natureza, esse atributo contribui para a valorização patrimonial e para a atratividade do empreendimento no médio e longo prazo.
4. Infraestrutura voltada ao bem-estar
Equipamentos e espaços que favorecem lazer, atividade física e convivência passaram a compor a lógica de valorização dos condomínios horizontais. A infraestrutura deixa de ser acessória e passa a integrar a equação de valor do ativo imobiliário.
5. Identidade conceitual e parcerias estratégicas
Outro fator que tem influenciado a percepção de valor é a adoção de conceitos bem definidos e parcerias estratégicas. A associação com marcas ou especialistas reconhecidos contribui para o posicionamento do empreendimento, agrega credibilidade e diferencia o produto em um mercado cada vez mais competitivo.
Em Rio Verde, por exemplo, o empreendimento Alto da Serra Wellness, desenvolvido pelo Grupo Rei Urbanismo, adota essa estratégia ao alinhar urbanismo planejado, áreas verdes integradas e uma parceria conceitual inédita com a marca L’Occitane, incorporando elementos sensoriais e de bem-estar ao projeto.
“Rio Verde reúne fundamentos econômicos e urbanos que favorecem esse modelo de moradia. O Alto da Serra Wellness dialoga com esse cenário, oferecendo oportunidades que fazem sentido tanto para o morador quanto para o investidor”, completa.

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